Histórias e vivências do jornalista, ambientalista, professor, ator e vereador eleito Eduardo Romero.
quarta-feira, dezembro 16, 2009
FAÇA A SUA PARTE...
Esta Campanha tá circulando pela net, uma resposta ao ato desrespeitoso e descomprometido do Governador e da Assembléia Legislativa do MS com o Pantanal, autorizando o plantio de cana e instalação de usinas de álcool na região pantaneira.
terça-feira, dezembro 15, 2009
ÚLTIMO SARAU DOS AMIGOS DE 2009 ACONTECE NESTA QUINTA
O Sarau dos Amigos antecipa o último encontro de 2009 e acontece nesta quinta-feira, 17/12, das 19h às 22h no bairro Universitário, região sul de Campo Grande. Em sua vigésima quarta edição, o Sarau se despede de 2009 preparando o aniversário de dois anos que acontece em janeiro.
A partir desta edição o evento é posto de arrecadação de livros para a campanha “Doe livros CG”, feita através do site de relacionamentos Twitter. O projeto destaca que não recebe livros didáticos.
Nas paredes da varanda o público confere as obras do artista plástico Apres Gomes. No palco a banda Cruz Brothers, formada por irmãos e amigos da vila Colibri e Alves Pereira, retornam ao encontro com a sonoridade do Blues. Enivan Silva, morador das Moreninhas, traz sua viola e canta o melhor da música sertaneja e de raiz.
Algumas atrações vão atravessar a cidade para mostrar seu talento no Universitário. A dupla Flávio e Guilherme e o grupo de dança de axé “Show de Quebrança” vem da região do Choopasul, na saída para Rochedo.
Artistas já reconhecidos também, como o cantor e compositor Jerry Espíndola, também visitam o encontro cultural. Ele vem para mostrar um pouco de sua carreira que já tem 5 CDs gravados, fora as coletâneas.
Juliana Furtado e Daniel Sil vão contagiar com a dança do forró universitário, representando a Associação Sul-mato-grossense de Dança de Salão – ASDANÇAS.
Um grupo de acadêmicos da UFMS apresenta uma leitura dramatizada da peça “Navalha na carne”, do dramaturgo Plínio Marcos. Atores do Núcleo Teatral Sarau dos Amigos encenam histórias divertidas e deixam sua mensagem de Natal e ano novo com muita criatividade.
O profissional de Rádio e TV Cid Nogueira mostra dois vídeos premiados no Festival Universitário do Audiovisual (FUA), “El Tiempo” e “Asa Branca”, do músico Zé Pretim. Eles estão disponíveis no site http://www.youtube.com/user/CIDNOGUEIRA .
Acontece ainda o lançamento do livro “Rodeio a Céu Aberto”, do escritor corumbaense Augusto Cezar Proença. A obra é dirigida aos apreciadores da literatura história e regional e também uma fonte de estudo e pesquisa sobre o Pantanal.
Serviço: O Endereço é rua Elvira Matos de Oliveira, 927, atrás da Escola Estadual José Barbosa Rodrigues. A entrada é um quilo de alimento, destinados as obras sociais dos Vicentinos da Paróquia Santa Rita de Cássia. Informações pelos telefones 9619-6703 ou 9215-3082.
DOE LIVROS CG
O Sarau dos Amigos torna-se posto de arrecadação da campanha “Doe Livros CG”, uma iniciativa feita através do site de relacionamentos www.twitter.com . A rede de amigos está se organizando para a doação de livros que serão distribuídos em entidades como orfanatos, cadeias, asilos e outras de nossa cidade. Livros didáticos não são aceitos na campanha. As pessoas também podem disponibilizar seus endereços comerciais e se tornar um posto de arrecadação da campanha, basta entrar em contato pelo e-mail: val@midiams.org.br . Ou contactar os endereços www.twitter.com/valreiss , www.twitter.com.br/msolangems ou www.twitter.com/cassio_jose .
“Será um grande presente de natal que se estenderá por todo o ano, levando cultura onde as pessoas têm menos acesso”, diz o texto do blog www.natalculturalms.wordpress.com . Lá o internauta encontra os postos de arrecadação, como acontece no Sarau dos Amigos.
JERRY ESPÍNDOLA
Jerry Espíndola, cantor e compositor sul-mato-grossense, é o caçula de uma família que se tornou referência da música produzida na região centro-oeste. Com 5 CDs gravados, fora coletâneas. Incontroláveis (1989), banda paulistana que Jerry atuou como vocalista pro 7 anos, Pop Pantanal em 2.000, seu 1º CD solo,
Em 2002 gravou com o trio Croa o álbum polca-rock, que é marco do gênero e acabou dando a Jerry um retorno de mídia e crítica que levou sua música a ser conhecida fora de suas fronteiras e a participar de projetos importantes como “Rumos Musicais” do Itaú Cultural em 2001, “Viola Turbinada” que se realizou nos Centro Culturais do Banco do Brasil em 2004. Em 2007, lança seu 2º CD solo, Vértice. Em 2009, lança seu 2º CD com o trio Croa selecionado e patrocinado pelo Programa Petrobrás Cultural no CCBB Itinerante. Jerry tem mais de 40 músicas gravadas por artistas sul-mato-grossenses e também fez a produção artística de artistas como Simona, Márcio De Camillo e Lígia Mourão.
segunda-feira, dezembro 14, 2009
O ENCONTRO...
FOI NUM DIA COMUM. SALA DE REUNIÕES; CHEGUEI E LÁ ESTAVA...DE REPENTE ROLOU SINTONIA. AOS POUCOS RISOS E PROSAS QUE LOGO SE TORNARAM VERSOS E APROXIMAÇÃO.
UMA SAÍDA, UM TOQUE, UM OLHAR. DURMI NA CASA...AGENDA COMUM E SEM ESPERAR: ROLOU UM CLIMA, E VIROU AÇÃO. ENTREGA. CARINHO E AFETIVIDADE.
TUDO MUITO NOVO E POUCO PROVÁVEL DOURADORO; MAS INTENSO E COMO SE JÁ ROLASSE HÁ ANOS. O BOM É QUE TEM SIDO BOM. CUMPLICIDADE.
UMA SAÍDA, UM TOQUE, UM OLHAR. DURMI NA CASA...AGENDA COMUM E SEM ESPERAR: ROLOU UM CLIMA, E VIROU AÇÃO. ENTREGA. CARINHO E AFETIVIDADE.
TUDO MUITO NOVO E POUCO PROVÁVEL DOURADORO; MAS INTENSO E COMO SE JÁ ROLASSE HÁ ANOS. O BOM É QUE TEM SIDO BOM. CUMPLICIDADE.
quarta-feira, dezembro 02, 2009
O MAIOR EQUÍVOCO DOS POLÍTICOS DE MATO GROSSO DO SUL.
A Assembléia Legislativa do MS aprovou em primeira votação o Zoneamento Ecológico Ecônomico (ZEE), mais conhecido como ZEE da Cana. Esse Zoneamento, não é de tudo ruim, mas em sua parte mais polêmica e absurda, abre o Pantanal para plantio de cana e instalação de Usinas de Àlcool. Mesmo com as tecnologias avançadas, em plantio se usam produtos químicos, corre-se risco de acidentes e muitas vezes, muitas mesmo, o desrespeito ambiental compromete áreas de preservação. Em se tratando de PANTANAL, risco altíssimo, pois a beleza do Pantanal se dá exatamente por sua fragilidade e dinâmica das águas. Um ato desrespeitoso e vergonhoso do Governo, pois o mesmo assumiu compromissos com a sociedade e não cumpriu.
Para enterdermos nosso Mato Grosso do Sul, precisamos saber que estamos entre duas Bacias Hidrográficas, a do Paraná (região de nosso planalto, águas corrente, mais da metade do Estado, e que por uso da agricultura descontrolada, temos as maiores áreas degradadas) e de outro lado a BACIA ALTO PARAGUAI (BAP, onde está o Pantanal, nossa planície, águas calmas, local ainda "preservado", dado a cultura e relação do homem pantaneiro e das dinâmicas hidricas). O que não fica claro é porque entra Governo, sai Governo, e a vontade de plantar cana e instalar usinas no Pantanal volta a tona. Temos mais da metade do Estado apto a isso, embora vale ressaltar que qualquer monocultura pode ser ameaça. Esta briga se dá desde os anos 80. Por essa causa já perdemos gente.
Estranhamento maior se dá nesse momento, além das razões ainda obscuras a cerca do tema, há pouco houve a vergonhosa ação discriminatória e indesejável do Governador em exercício contra o Ministro do Meio Ambiente, não me reportarei ao caso, pois é de conhecimento público. E face ao fato, o Governador, temendo manifestações contrárias dos Movimentos Sociais e Ambientais, se fez de bonzinho, de democrático e chamou os Movimentos para "dialogar". Em país democrático, a arte do diálogo permeia a sociedade, assim fomos, assim ouvimos, assim falamos. E tivemos duas reuniões. O combinado era uma revisão do ZEE, uma consulta mais detalhada e ai sim, encaminhamento para a Assembléia, ou seja, o Governador assumiu o compromisso de retirar a urgência de votação e se comprometeu a encaminhar apenas depois de esgotar o diálogo.
Não só descumpriu o que havia dito em reunião com os movimentos, como em parceria com a Assémbléia, que pretende votos fáceis no discurso do "progresso a qualquer custo", comete o maior absurdo possível. Comprometer o Pantanal, seja pela razão que for, é ir além de todos os limites. O que eles não entederam é que Pantanal é Patrimônio da Humanidade. Que o Mato Grosso do Sul pode, e tem muito potencial, para ser o Estado mais produtivo, desenvolvido e sustentável do Brasil, mas para isso precisa ter responsabilidade e comprometimento de verdade. O mundo precisa, e saberá, que o álcool produzido no MS é "sujo", compromete a maior Planície Alagável do mundo. O Pantanal não é só cartão postal, é Patrimônio de todos.
Eduardo Romero
ator, ambientalista e jornalista
Para enterdermos nosso Mato Grosso do Sul, precisamos saber que estamos entre duas Bacias Hidrográficas, a do Paraná (região de nosso planalto, águas corrente, mais da metade do Estado, e que por uso da agricultura descontrolada, temos as maiores áreas degradadas) e de outro lado a BACIA ALTO PARAGUAI (BAP, onde está o Pantanal, nossa planície, águas calmas, local ainda "preservado", dado a cultura e relação do homem pantaneiro e das dinâmicas hidricas). O que não fica claro é porque entra Governo, sai Governo, e a vontade de plantar cana e instalar usinas no Pantanal volta a tona. Temos mais da metade do Estado apto a isso, embora vale ressaltar que qualquer monocultura pode ser ameaça. Esta briga se dá desde os anos 80. Por essa causa já perdemos gente.
Estranhamento maior se dá nesse momento, além das razões ainda obscuras a cerca do tema, há pouco houve a vergonhosa ação discriminatória e indesejável do Governador em exercício contra o Ministro do Meio Ambiente, não me reportarei ao caso, pois é de conhecimento público. E face ao fato, o Governador, temendo manifestações contrárias dos Movimentos Sociais e Ambientais, se fez de bonzinho, de democrático e chamou os Movimentos para "dialogar". Em país democrático, a arte do diálogo permeia a sociedade, assim fomos, assim ouvimos, assim falamos. E tivemos duas reuniões. O combinado era uma revisão do ZEE, uma consulta mais detalhada e ai sim, encaminhamento para a Assembléia, ou seja, o Governador assumiu o compromisso de retirar a urgência de votação e se comprometeu a encaminhar apenas depois de esgotar o diálogo.
Não só descumpriu o que havia dito em reunião com os movimentos, como em parceria com a Assémbléia, que pretende votos fáceis no discurso do "progresso a qualquer custo", comete o maior absurdo possível. Comprometer o Pantanal, seja pela razão que for, é ir além de todos os limites. O que eles não entederam é que Pantanal é Patrimônio da Humanidade. Que o Mato Grosso do Sul pode, e tem muito potencial, para ser o Estado mais produtivo, desenvolvido e sustentável do Brasil, mas para isso precisa ter responsabilidade e comprometimento de verdade. O mundo precisa, e saberá, que o álcool produzido no MS é "sujo", compromete a maior Planície Alagável do mundo. O Pantanal não é só cartão postal, é Patrimônio de todos.
Eduardo Romero
ator, ambientalista e jornalista
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