Nada definido ainda em relação a saída da TV (está demorando pacas), resolvi pedir folga na quinta e sexta-feira (21 e22/09) e peguei estrada. Ainda na fase de amaciar o motor da moto e também digamos que o meu "coro" (em especial a bunda, rs) fui visitar uns amigos na fazenda Cavalo Preto ( Anaurilândia - MS) a 350 km de Campo Grande, um belo e delicioso lugar para descansar, estar em contato com a natureza e acima de tudo com bons amigos.
O CARONA
Convidei o Rhay (grande amigo) para essa empreitada (queria ver o desempenho da moto com garupa), lá fomos recebidos pela família Cintra (sr. José, srªOdete, Nádia e Márcio). Levamos cinco horas para completar o percurso, saimos às 05hs de Cpo Gde. Viajar de moto requer muitas paradas e esticadas. O Rhay foi enfermeiro da família por muito tempo. É uma pessoa especial e bem humorada.
VIDA DA BOA...
Como é boa a comida em fazenda, tudo ali feito no fogão de lenha, com carinho especial. Comemos, conversamos e rimos muito. O Rhay e o Márcio são amigos há mais de 15 anos e juntos não deixam ninguém quieto, são bem animados. A tarde resolvemos observar orquídeas, que beleza. Mas isso requer entrar no rio e caminhar por água uns três quilômetros, é emocionante (ainda bem que a profundidade média do rio é de 1,60mts), água fria e muita planta diferente, é uma reserva legal dentro da propriedade.
A tarde fomos preparar a fogueira e o jantar (na zona rural se come muito), que noite gostosa, churrasquinho de carneiro, fogueira com muita prosa e risadas. O bom humor é presente na familia Cintra, de tudo e todos eles tiram sarro, fazem gracinhas, rs. O sono chegou e a canseira venceu.
AMANHECEU!
Acordado fui caminar pela fazenda (uns 50min) em seguida todos prontos para o café (leite, queijo, ovos, pão, café), o tempo fechou e começou a chover ainda de manhã.
Aproveitei e fiquei com o sr. José ( no galpão) conversando sobre varios assuntos (vida, familia, surpresas), enquanto isso a turma preparava o almoço (hum franguinho na panela e outras delicias caipiras). Lá fomos nós para a mesa e ao ataque. Ainda nem eram 11hs e já haviamos almoçado.
Um cochilo na rede e iniciamos a preparação da partida, haviamos programado sair até as 14hs. Nos falaram de um caminho alternativo e lá fomos.
O RETORNO
Juro que o trecho da volta, entre chão e asfalto foi um dos mais exigentes até agora. Faltando uns 200km para chegar em Campo Grande dividiamos a pista (má conservada e sinalizada) com imensas carretas e treminhões (aqui é época de colheita da cana e soja). Muitos foram os sustos e as preocupações na estrada. Mas graças a Deus tudo ocorrreu bem e as 19hs e 30min já estavamos em casa.
Tem uma coisa que não me sai da cabeça com essa ultima viagem: como é bom estar num ambiente com a pureza do ser humano, com a simplicidade da vida e a visão de que tudo pode ser cada vez melhor e mais simples.