sexta-feira, agosto 13, 2010

Sucesso: Talento natural ou persistência?


Nascemos e morremos, e no intervalo dessas duas certezas pintamos, estudamos, rimos, choramos, conquistamos, perdemos e fazemos tantas outras coisas. No decorrer da vida somos como um pote que vai sendo cheio; de valores, de certo e errado, de crenças e inúmeras coisas que quase nunca são nossas. A família, a escola e o meio social vão nos “moldando”, nos “construindo”. Até o ponto em que o pote se completa e não há mais espaço. É preciso rever, esvaziar, fazer trocas. Nesse momento surgem conflitos. 
Como posso agora deixar para trás aquilo que carreguei como único, autêntico e que me norteou até hoje? 
Quais desses valores quero e realmente preciso?
Para muitos esse é o ponto crucial. Desfazer-se de algo não é simples, e nem fácil, ainda mais se esse algo for conceitos e valores. O que poucos entendem e aplicam é que aí está a verdadeira oportunidade. Não há mais a desculpa de ter ou não nascido com este ou aquele talento. Trata-se de escolha, única e intransferível. A meu ver o único e indispensável valor e conceito que não podemos abrir mão é a persistência. Talentos existem, e ajudam. Mas por mais talentosa que seja a pessoa, se não persistir pode morrer e nada ter feito. E os desprovidos de talento podem na persitencia fazer a diferenca. Vejamos o exemplo do Cristo (já que o cristianismo é maioria), Ele mesmo, com todos os talentos dados por Deus, precisou persistir e muito para que alguns o seguissem e nele se espelhassem. 

Eduardo Romero

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