sábado, outubro 28, 2006

A FORÇA QUE VEM DA JUVENTUDE


Sorrisso aberto, olhares atentos e curiosos... perguntas e posicionamentos dos mais variados. São jovens estudantes; alguns de escola pública outros da Universidade. Aos poucos vão se abrindo, falando de seus sonhos, desafios de vida e problemas mais comuns. Impressiona como uma boa energia toma conta do ar. Há uma interação entre os olhares, os sentimentos. Em Brasilia pude realizar um verdadeiro intercâmbio entre alunos da periferia na cidade satélite de Ceilândia, de classe média no Guará e estudantes de artes da UNB (Universidade de Brasília). Foi muito bom. Me fez bem ver o brilho no olhar e me contagiar com estes.
sou de Brasilia sim senhor...
o Girobrasil esteve aqui em bom momento (senti isso) a galera externou com afinco suas posições em relação a auto-estima. Nesse tema há algo que quem mora em Brasilia faz questão de dizer: "Sou de Brasília sim". Mas isso quer dizer mais que ser morador dessa região. É uma expresão carregada com um sentimento de: sou daqui e aqui não se resume a políticos e corrupção. Aqui tem gente e gente de verdade.
Entre os jovens isso é latente, desperta o gigante que há dentro de cada um e parece que em breve isso pode gerar novos comportamentos (essa insatisfação de como a capital do país é vista fora daqui os deixa indignados, e isso uma hora se transforma).
eu faço parte...
Seja de onde for (capital ou cidade satélite) a vontade é gritar a mesma coisa: "eu faço parte". Parte de uma turma que quer dar outro rumo a vida. São ligados a projetos voluntários, cada qual a seu modo dá a parcela de contribuição, seja atuando em movimentos religiosos, estudantis ou comunitários. Ao total tive contato com mais de 400 jovens. Houve empatia com as ações do Girobrasil. Manifestações de apoio, e espero ter deixado aqui uma possibilidade de reflexão.
Que essa energia tome conta de todo o Brasil, que nós jovens possamos enxergar mudanças e descruzar o braço em busca destas. Que cada um de nós possa ter orgulho de dizer: EU FAÇO PARTE, PARTE DO BRASIL.

segunda-feira, outubro 23, 2006

FAMÍLIA HÊ...

Sabe aqueles dias que você resolve pegar o telefone, dar e receber notícias? E ao ouvir a voz dos interlocutores (pessoas amadas e queridas) a emoção toma conta...é preciso respirar para a voz sobresair ao choro, rs, mas é um choro gostoso, de carinho apesar da distância. Como é bom ter uma família e ter amor nesta família. Sou grato a Deus pela que tenho. Me sinto feliz e forte por essa existência. Faço questão de dizer minha história, fui adotado aos oito meses de idade por pessoas iluminadas. Somos entre adotados (dois) e biológicos em oito irmãos (dois homens e seis mulheres, rs). E nunca houve na nossa criação nenhum privilégio a este ou aquele rebento. Tenho orgulho de minha história e afirmo: sou o que sou e chegarei onde chegar porque tenho uma familia que posso contar. E a essa se juntam os amigos que a vida me presenteia.
um por todos e todos ...
A experiência do Girobrasil (já passei por SP-RJ-MG e DF) me coloca em contato com diferentes pessoas, sonhos de vida, histórias e angustias, tenho encontrado gente de toda a "natureza", de todo o jeito e de todas as idades. Percebo quanto se faz necessário ter uma familía, seja essa biológica ou não, seja aquela na qual nascemos e crescemos ou a que a vida nos permitiu escolher, o que não pode faltar é a presença de uma (não me remeto ao sistema padrão de família, resumo familia as pessoas com quem podemos contar, independente de ligação sanguínea). Se "jogar" no Brasil com duas rodas tem me mostrado quão intríseco está essa necessidade humana. E tenho encontrado "minhas famílias" Brasil a fora". Pessoas que me recebem em suas casas, em seus locais de trabalho, que me mostram a vida a partir da sua própria visão, e que fazem não perder as esperanças de transformação. Usarei um exemplo.
o ajudar gratuito...
Terminada minhas atividades em Belo Horizonte - MG (fiquei uma semana), já me dava por contente (boas entrevistas, imagens, subi a maior favela da região, fiz muitos contatos, dei oficinas teatrais, fiz amigos) rumei sentido Brasília - DF (são 750km). Entre uma parada e outra em posto de gasolina (abastecer e alongar) sou abordado na pequana cidade de João Pinheiro - MG (penúltima antes da divisa com GO) por um simpático senhor aparentemente apaixonado por motos. Seu nome: Vilson. Ele faz parte de um motoclube local: Os Piratas. Diálogo estabelecido curiosidades sanadas paguei a gasolina e me despedi (ainda restam uns 350km até DF). Assim que funcionei a moto o Vilson encostou seu carro (ele e a esposa dentro) e me fez um convite: nós vamos fazer um churrasquinho ali na beira da estrada, o nosso grupo de motoqueiros, vamos lá com a gente. Não resisti, aceitei e segui-os.
o grupo...a família...
Ao chegar logo foram providenciando as bebidas, a carne e acendendo o fogo. O Vilson me apresentou a todos ( um por um) e repetiu minha história inúmeras vezes, em minutos eu parecia ser um amigo de velhos tempos. Fui bem recebido e conversamos sobre estrada, moto, viajens e também piadas, rs. Cada um tinha o prazer de dizer o que bem entendia. Recebi dicas e sugestões sobre mecânica, rotas e falei muito sobre o MS. O mais marcante disso é que a fraternidade estava estampada no grupo, era naquele momento a minha família.
A estrada nos mostra como somos todos iguais, que apesar das barbáries e medos socias, ainda há pureza, alegria e gente da melhor qualidade espalhada por ai. Cada dia, cada contato percebo a ampliação de uma família, a dos que sonham, acreditam e resolvem ir a luta.
P.S leiam, comentem e divulguem o blog por favor. Gostaria de saber se os textos estão bons, no que posso melhorar e pra isso preciso de você. Que também já faz parte da minha família.

segunda-feira, outubro 16, 2006

UM CAFÉ À MINEIRA

Terminou o almoço. Comida da boa, por uma questão de adaptação orgânica fui de devagar, não devorei intensamente os pratos típicos, tentei equilibrar com salada. Bom, mas o assunto não é o almoço... e sim o exato momento em que ele termina.
um café, por favor...
Num cantinho reservado próprio para café, sentei-me em uma simples e charmosa cadeira branca que faz par com uma rude mesa de madeira. Já "instalado" fiz o meu pedido: um café por favor. Ao meu lado esquerdo três pessoas que aparentemente conversavam sobre um projeto de parceria entre escola e empresa de propaganda, algo como um comercial de tv. Pra mim ele faziam mesmo é arti (articulação, rs). O que me chamou a atenção foram as duas mesas a minha direita.
Na primeira um homem de aproximadamente trinta anos. Ele tomava seu café e resolveu fazer uma ligação. Logo me pediu a caneta emprestada (fiquei pensando: como eu vou anotar a cena agora, rs), aos poucos o vi emputecido com algum problema bancário. Na mão esquerda ele tinha uns papéis e a minha caneta; na direita o celular posto ao ouvido. A expressão facial e o tom de voz ganharam força: "então quer dizer que ocês é que erram é é eu que pago o pato sô, uai que negócio é esse sô". Logo se levantou me devolveu a caneta e saiu...
Na mesa em sequência um casal de meia idade. Elegantes. Ele do tipo que usa calça branca e chapéu (só tinha visto isso em filmes e fotos de época), ela de vestido e colar. Entre água e café o celular dela disparou: "Sim é como eu lhe falei, só depende agora é de vê a seguradora sô". De repente o tom de voz e a elegância caem por terra: " uai, tá pensado o que sô. Eu tamém tô a pé e num sô eu que resolve isso não sô. Me faça o favô uai..." e num ato de nervosismo desligou o celular se levantou e rumou porta a fora. O parceiro com estilo, se pôs de pé, colocou o chapéu e a seguiu.
será o efeito...
Minha dúvida é: será que eu também terei a mesma reação? Se isso tiver a ver com o uso do celular (os dois o usavam) tô livre, pois o meu não funciona aqui. Pensava que os mineiros fossem mais "devagar", ou será mesmo o efeito do café? Xi nessa história toda eu já tomei quatro...

O APRENDIZADO QUE VEM DA ESTRADA...

Da preparação até agora percorri mais de 4 mil km, passando pelo Pantanal Sul-Mato-Grossense, SP, RJ e MG. No trajeto várias situações, chuvas, neblina, frio, calor intenso, muito trânsito, vi acidentes, rezei, assustei-me, acreditei e tive muito medo também. Hora por auto-estrada tendo como companhia a paisagem, hora no trânsito urbano com toda a sua loucura.
Em SP o pensar e agir a cem por hora; as estatíscas e os casos reais do que se vê por onde anda (são acidentes e muito sofrimento); no Rio a preocupação da violência urbana, cruzar as linhas vermelha e amarela passando por favelas e rotas do tráfico. O esperar pelo desconhecido (como estou contando com ajuda de amigos e amigos de amigos na maioria das vezes só passo a conhecer a pessoa quando já estou na casa dela, rs), descer serras, subir serras, enfrentar o mau tempo e os motoristas malucos. Olhar e ver chão e mais chão...
o olhar...
As paisagens encantam e chocam, com elas o sentimento de querer (mas não poder, nem conseguir) expressar em imagens o que se vê e sente é estranho ( o olhar, o pensamento e o sentimento que não se descreve e não se repete). Por momentos o olhar busca o arquivo de vivências anteriores, busca respostas e levanta outras questões. Dá vontade de voltar aos braços da familia e amigos, e ao mesmo tempo de prosseguir. O coração se arrebenta, se fortalece e o tempo não pode ser mais "compreendido" ou explicado.
Imagino (como o que tenho sentido) como deve ter sido para os militantes políticos em época de ditadura, que iam em busca de seus ideais e do desconhecido (mesmo tendo alguém a esperar, esse alguém muitas vezes era desconhecido, isso pra salvarem a própria vida).
Será que o olhar dos olhos é o mesmo que o olhar da alma?
o que fica disso tudo...
O contato com essa experiência/vivência é algo surpreendente. Ao mesmo tempo histórias de pessoas que levantam sacodem a poeira e vão a luta, de outro lado a crueldade humana. As favelas, o medo, a descoberta, as surpresas, o querer fazer e não poder, o dar explicações, ouvir, sentir, a fragilidade e a complexidade humana. O estar sozinho e entre multidão ao mesmo tempo. Não ter um ombro amigo mas, ser recebido pela solidariedade, a exposição, o crescimento, a partilha, tudo tão intenso e tão junto. É ao mesmo tempo ser forte e fraco, bom e ruim, literalmente se lançar a sorte do destino.
É engraçado: saber o que se quer, para onde ir, mas numa subjetividade não conhecer os caminhos e os caminhantes do percurso. É uma constante de incerteza, de aventura, de medo, de ousadia, de descoberta e ao mesmo tempo de coragem. É estar em contato com a dualidade do ser humano, ir do simples ao complexo em fração de segundos.

sexta-feira, outubro 13, 2006

O RIO É UMA CIDADE DE CIDADES...

Princesinha do mar (assim é Coopacabana), o inferno dos povos (será a Cidade de Deus?), já bem resumiu Fernada Abreu "Rio- purgatório da beleza e do caos", essa passagem pelo pela Cidade Maravilhosa tem sido fantástica. Dos pontos turísticos (a beleza da cidade) até o local onde estou hospedado, Jacarepaguá (próx. ao Projac) fica evidente a definição do Rio: a cidade de cidades, no caminho belezas de morros, serras, mar, e ao contra-ponto as favelas (comunidades eles dizem aqui). Diariamente passo pela Cidade de Deus e a tensão é grande. Claro que a mídia contribue para a expansão do medo e violência, mas os fatos diários mostram que não há tanto exagero assim não. Tenho visto, conversado, presenciado muita coisa bacana, e também bisarra, mas nada de registro fotográfico ou vídeo (isso é proíbido e perigoso), tomar ônibus diariamente é uma escola. Agora entendo o lance da proteção pela violência, é isso que acontece mesmo. As comunidades (favelas) são protegidas pelos traficantes, eles cuidam do seu povo, só não pode é pisar na "bola", sair fora do "acordo" de conveniências. Chamaria os cariocas de "heróis da resistência", é preciso resistir a própria sorte de vida por aqui. Mas é claro que pra quem tem dinheiro e pode usufruir o melhor da cidade isso é show (não estou nessa condição, rs). As paisagens são paradisíacas. Confesso que tudo isso tem me inspirado muito a escrever (meu caderno tem muitos rascunhos) e a continuar a descobrir os brasis dentro do Brasil.
a fila anda...
Não posso ficar parado no tempo, preciso me organizar e seguir em frente, fazer a fila andar. Este fim de semana sigo pra MG. Essa fase agora o coração fica muito apertado, estar longe da família e amigos, da zona de conforto é algo provocante. Eu diria que esse "estágio da vida" me surpreenderá muito ainda. Fiquem bem e até mais. Há, e por favor deixe seu comentário no blog...

terça-feira, outubro 10, 2006

DE SAMPA AO RIO

Nossaaaa......que semana hein! Fiquei em Sampa três dias, hospedei-me na casa de meus tios e contei com grandes amigos (o Ricardo da Viramundo foi um paizão mesmo), me apresentei numa escola da pesada (periferia mesmo e o trabalho foi excelente, me emocionei muito). Bom, relatarei brevemente a experiência entre SP e RJ, pois estou no Simpósio Ciência e Arte (Fiocruz) e tô usando o computador de expediente, tô isolado no Rio, rs, literalmente.
EM SAMPA...
Chegar em São Paulo eu resumeria em pensamento a cem por hora, isso mesmo. È preciso a cem por hora no trânsito cuidar da própria vida, ler as placas e ter sorte, ufa. Se perder nas ruas é no mínimo uma condição...me perdi pacas. Bom, depois de horas cheguei na casa de meus tios no parque São Rafhael, zona leste, periferia. Lá descansei e na manhã seguinte fui a uma escola vizinha pedir autorização pra fazer o GIROBRASIL.
No inicio alguns problemas de agenda, mas logo a coordenadora encampou a idéia e rolou a atividade. Uns 40 jovens participaram. Ao final da apresentação os depoimentos para o video, me surpreendi muito. Histórias como a do Renato, 18 anos, que disse dos problemas que teve com as drogas, o preconceito e os desafios e caminhos que enfrenta para ser o Renato que sonha. Fiquei emocionado e fragilizado também, pois a adrenalina do medo e da preocupação, do desafios e do mistério, do não saber o que pode acontecer ali (pois sou um estranho no ninho) é algo inexplicável.
Também em São Paulo pude rever amigos, assistir peças teatrais de graça e gravar uma entrevista com o Ricardo (ele falou dos desafios e conquistas sociais dos homossexuais). E como é bom contar com os amigos, o Ricardo (na área teatral já fizemos algo) me ajudou muito, levantou contatos na minha rota e assim conseguiu lugares pra me hospedar (como o casal Elton e Rosana no RJ).
NA CIDADE MARAVILHOSA...
No Rio foi bem recebido por Elton e Rosana (casal jovem e atores que estão tentando a vida no Rio). O Simpósio Ciência e Arte na Fiocruz (inscrevi um artigo do Caras de Pau) está sendo muito bom, mas ainda não tive tempo de excutar o GIROBRASIL, apenas levantando uns contatos. Tenho muito a escrever sobre a sensação de estar no RIO (não é nada fácil, mas é um grande aprendizado) porém, como estou usando um PC de trabalho da galera, não disponho de tempo agora, pena (mas em breve escrevo algo). Uma coisa digo abertamente: não é fácil lidar com as mazelas da humanidade, ir do simples ao complexo com tanta verocidade...a cada minuto repenso o valor da vida e a condição de ser humano.
Fiquem todos bem e até breve com novo texto...

quarta-feira, outubro 04, 2006

PÉ NA ESTRADA MESMOOOO...

COMEÇOU A AVENTURA...
Sem desculpas, agora é pra valer mesmo, foi dada a partida, corrida iniciada e que o futuro me reserve bons momentos e registros. Quero muito agradecer aos apoiadores, meus amigos Celso da COVEL MOTOS, o Tiago da ANITA CALÇADOS e o Julião da GRÁFICA PONTUAL, graças ao apoio dessa galera foi possível começar. Agradeço muito a Bia, o Elânio, o Rocha, o Ever, o Cleber Dias, a Neiba, a Alexandra, a galera da TV, do Caras de Pau, a familia e a todos que me incentivam e me apoiam, essa força é muito especial, obrigado.
O início oficial do Girobrasil se deu ontem (terça-feira - 03 de out) e a estrada já rendeu alguns frutos (só não baixei umas fotos aqui por que o PC num tinha esse recurso, rs). Sai de Campo Grande - MS e percorri praticamente 600 km até a cidade de Presidente Prudente - SP, onde me hospedei na casa da Melissa e da Vera (mãe e filhas, minhas amigas de longa data), com o apoio da Mel já havia uma escola agendada, a Formozinha (rede estadual) e logo na manhã do dia 04 (quarta-feira) comecei as atividades, me apresentei pra 70 jovens do ensino médio ( 3ºano), o teatro fez sucesso e logo em seguida algumas gravações e batemos muito papo. A galera me indicou um figuraça da cidade vizinha o famoso Carlito (isso falo mais no final do texto, rs). Em resumo cheguei, cansado mas muito animado.
O CAMINHO...
Confesso que a partida de Campo Grande não foi nada fácil. Imagina se despedir de amigos e familia, é muita emoção, o coração fica mesmo muito apertado. Mas a vida é feita assim de chegadas e partidas...e espero voltar melhor do que sai e encontrar todos melhores ainda.
A estrada de forma geral não é tão ruim, embora tenha trechos muito delicados. O maior problema enfretado é o intenso transito de carretas e caminhões (é complicado, pois o vento e vácuo podem se tornar um grave problema na estrada). Para longar e esticar um pouco parei em Nova Alvora do Sul , Casa Verde e Bataguassu, municipios do MS, e finalmente em Presidente Prudente - SP. Como é bom chegar, tomar um banho, comer, ir a um churrasco (hehe) e dormir...
RESULTADOS DO DIA
Me apresentei na escola estadual Formozinha (70 alunos do ensino médio), foi bacana. A galera participou e contribuiu com indicações. Saindo da escola fui na cidade de Àlvares Machado (89 anos e média de 25 mil habitantes, fica há 15km de Prudente) conhecer um figuraça, o Carlito.
Ele é um tipo rip urbano, com 53 anos de idade parece mais uma criança que qualquer outra coisa, sempre fazendo micagens, brincadeiras e adora chamar a atenção...tem cd gravado (toca umas musicas dele e muitas paródias) e tá finalizando um DVD (o cara é esforçado e a população gosta dele). Ele fez uma praça na frente da casa, colocou um monte de frases pela cidade, algo como "PRA QUE FICAR DE BRAÇOS CRUZADOS SE O MAIOR HOMEM DO MUNDO MORREU DE BRAÇOS ABERTOS", é uma comédia, gente do bem. Me diverti com ele, e a criançada o idolatra. Esse é o Brasil que quero registrar, de gente simples mas de bem com a vida, em paz consigo mesmo. O Carlito é um bom exemplo.
E A ESTRADA CONTINUA...
Vou durmir em Prudente mas logo cedinho sigo pra São Paulo capital, quero estar lá antes do fim do dia, aquele transito é maluco de dia, imagina a noite eu hein, rs. Graças a Deus tá indo tudo bem. É isso galera, um forte abraço e rezem por mim.