O
lixo descartado sem critérios de seleção e destinação pode se transformar em ‘armas’.
Preocupada com a temática dos resíduos sólidos e coleta seletiva em Campo
Grande, a Comissão Permanente de Meio Ambiente da Câmara de Campo Grande
promove uma audiência pública, no dia 4 de junho, 14h, no auditório Edroim
Reverdito, do Legislativo Municipal. O evento é coordenado pelo gabinete do
vereador Eduardo Romero (PT do B), que é presidente da comissão.
A audiência
pública ‘Resíduos Sólidos e Coleta Seletiva’ faz parte da programação da Semana
de Meio Ambiente, que é promovida Comissão Permanente de Meio Ambiente da
Câmara de Campo Grande. A Capital produz diariamente 800 toneladas de lixo
(sendo aproximadamente oito toneladas de lixo hospitalar) e em meio ao material
há aqueles que põem em risco a segurança de quem descarta, de quem coleta e do
meio ambiente, por isso da importância de se discutir coleta, coleta seletiva,
hospitalar e destinação dos materiais.
‘O
problema do lixo não acaba quando o colocamos na lixeira para ser recolhido. Ao
contrário disso, em Campo Grande é aí que a problemática aumenta porque não
temos ainda uma cidade 100% com coleta seletiva, não temos de fato funcionando
um plano municipal de resíduos sólidos, não temos políticas funcionando a contento
para os resíduos especiais’, alerta Eduardo Romero.
O
vereador destaca que durante a audiência pública será abordado o andamento das
obras do aterro sanitário e usina de Processamento de lixo, bem como a
participação de cooperativas e associações de catadores, contratos e convênios
municipais de gerenciamento de resíduos e também a questão da limpeza urbana.
Durante
a audiência a responsabilidade dos cidadãos quanto ao lixo também será abordada.
Eduardo Romero explica que muitas pessoas ainda não sabem como proceder com determinados
tipos de lixo como, por exemplo, medicamento e seus frascos, seringas e agulhas.
‘Os primeiros contêm substâncias químicas que podem contaminar solo e água – o
mesmo vale para os resíduos que se acumulam em blisters, vidros e seringas. Com
as agulhas, há risco de perfurações e contaminações’, alerta. Nestes casos, o
indicado é levá-los a uma Unidade Básica de Saúde, mas será que o poder público
municipal está recolhendo? Este e outros questionamentos serão levantados na audiência
e depois disto indicações, requerimentos e até projetos podem ser elaborados.
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