terça-feira, junho 04, 2013

Coleta, destinação e políticas de resíduos sólidos em Campo Grande é tema de audiência na Câmara da Capital



O lixo descartado sem critérios de seleção e destinação pode se transformar em ‘armas’. Preocupada com a temática dos resíduos sólidos e coleta seletiva em Campo Grande, a Comissão Permanente de Meio Ambiente da Câmara de Campo Grande promove uma audiência pública, no dia 4 de junho, 14h, no auditório Edroim Reverdito, do Legislativo Municipal. O evento é coordenado pelo gabinete do vereador Eduardo Romero (PT do B), que é presidente da comissão.

A audiência pública ‘Resíduos Sólidos e Coleta Seletiva’ faz parte da programação da Semana de Meio Ambiente, que é promovida Comissão Permanente de Meio Ambiente da Câmara de Campo Grande. A Capital produz diariamente 800 toneladas de lixo (sendo aproximadamente oito toneladas de lixo hospitalar) e em meio ao material há aqueles que põem em risco a segurança de quem descarta, de quem coleta e do meio ambiente, por isso da importância de se discutir coleta, coleta seletiva, hospitalar e destinação dos materiais.

‘O problema do lixo não acaba quando o colocamos na lixeira para ser recolhido. Ao contrário disso, em Campo Grande é aí que a problemática aumenta porque não temos ainda uma cidade 100% com coleta seletiva, não temos de fato funcionando um plano municipal de resíduos sólidos, não temos políticas funcionando a contento para os resíduos especiais’, alerta Eduardo Romero.

O vereador destaca que durante a audiência pública será abordado o andamento das obras do aterro sanitário e usina de Processamento de lixo, bem como a participação de cooperativas e associações de catadores, contratos e convênios municipais de gerenciamento de resíduos e também a questão da limpeza urbana.

Durante a audiência a responsabilidade dos cidadãos quanto ao lixo também será abordada. Eduardo Romero explica que muitas pessoas ainda não sabem como proceder com determinados tipos de lixo como, por exemplo, medicamento e seus frascos, seringas e agulhas. ‘Os primeiros contêm substâncias químicas que podem contaminar solo e água – o mesmo vale para os resíduos que se acumulam em blisters, vidros e seringas. Com as agulhas, há risco de perfurações e contaminações’, alerta. Nestes casos, o indicado é levá-los a uma Unidade Básica de Saúde, mas será que o poder público municipal está recolhendo? Este e outros questionamentos serão levantados na audiência e depois disto indicações, requerimentos e até projetos podem ser elaborados.
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